terça-feira, 30 de junho de 2009

Teste Seu Conhecimento!

1-Gás nobre da família 8A cujo símbolo é He.

a) ( ) Antônio
b) ( ) Pedro
c) ( ) Hélio

2- Nome do grupo funcional = OH

a) ( ) Evocês
b) ( ) Eeles
c) ( ) Enóis

3- Utilizada nas pipetas para absorção de líquidos:

a) ( ) Abacaxi
b) ( ) Maçã
c) ( ) Pêra

4- Solução utilizada na revelação de fotos preto e branco ( Na2S2O3):

a) ( ) TioPedro de Goiás
b) ( ) TioNico de Minas
c) ( ) Tiosulfato de Sódio

5- Local apropriado em laboratórios para manipular ácidos e outros reagentes
de maior toxidade:

a) ( ) Igreja
b) ( ) Catedral
c) ( ) Capela

GABARITO: TODAS SÃO A ALTERNATIVA C

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Alternativas à Cromação - II

Produtos cromados são bonitos e duráveis, não são muito caros, e não têm impacto sobre a saúde humana. Ainda assim, eles têm um elevado custo ambiental: o processo de sua fabricação envolve compostos carcinogênicos que ameaçam a saúde dos trabalhadores e contaminam o lençol freático.

Por isso, a busca por um revestimento substituto da cromação tem sido incessante, mas vinha sendo infrutífera até agora. O grande problema é encontrar um material que produz um revestimento tão resistente e durável quanto o revestimento de cromo.

Liga de níquel-tungstênio

Agora, a equipe do professor Christopher Schuh, do MIT, nos Estados Unidos, descobriu uma nova liga de níquel-tungstênio cujo processo de aplicação é mais seguro do que a cromação e resulta em um revestimento mais durável.

A liga de níquel-tungstênio mostrou-se indefinidamente estável nas simulações de durabilidade e mostrou-se mais resistente à decomposição sob altas temperaturas. O novo material está sendo testado nos pára-choques de uma frota de caminhões.

"Você não apenas se livra dos resíduos ambientais, como também você faz um produto melhor," explica Schuh, referindo-se à possibilidade de aplicação de múltiplas camadas do novo revestimento em um único passo, o que deverá resultar em economia para as empresas prestadoras do serviço e preços mais baixos para os produtos.

O professor Christopher Schuh espelha-se numa peça de caminhão revestida com a sua nova liga anticorrosão sem cromo.

Revestimento de conectores eletrônicos

Outro campo de aplicação potencial para o revestimento de níquel-tungstênio é a proteção de conectores eletrônicos. Esses conectores são protegidos por uma camada de ouro que deve ser grossa para ajudar a evitar a corrosão e garantir a durabilidade das conexões.

A aplicação de uma camada da nova liga de níquel-tungstênio entre o ouro e o metal do conector pode reduzir a corrosão e garantir uma grande economia ao permitir o uso de camadas de ouro mais finas.

Alternativa à Cromação

O cromado é um dos grandes símbolos da tecnologia mais moderna. Ele está presente em rodas e maçanetas de automóveis, fechaduras de residências e numa infinidade de outras peças metálicas. Além de dar um efeito ultra-brilhante, ele também protege as peças contra corrosão.

Mas o elemento principal, responsável por esse efeito brilhante - o cromo - é um metal sempre associado com riscos à saúde. Alguns compostos de cromo causam câncer, principalmente em trabalhadores expostos a esses elementos durante o processo de fabricação das brilhantes peças metálicas.

Agora, a equipe do cientista britânico Robert Akid, anunciou que já possui uma alternativa para a cromação que, além de continuar protegendo adequadamente as peças metálicas contra corrosão, não possui os efeitos danosos do cromo.

O novo processo é baseado na tecnologia sol-gel, que emprega um colóide com nanopartículas em um solvente, formando um gel. O objeto metálico pode ser mergulhado na solução ou recebê-la na forma de spray. Em qualquer um dos casos, forma-se uma camada superficial sobre o metal, de textura gelatinosa. Quando o solvente se evapora, o revestimento cura, ou endurece.

Segundo o professor Akid, o método sol-gel pode ser aplicado a uma gama muito maior de metais do que a cromação tradicional: "Esses revestimentos híbridos orgânico-inorgânico têm o potencial para se tornar efetivamente um método altenativo para a produção de revestimentos funcionais ou anticorrosivos."

Mas o método ainda não está pronto para ser utilizado em escala comercial. A camada de revestimento criada pelo método sol-gel tem apenas algumas centenas de nanômetros de espessura, o que não é suficiente para dar a resistência necessária a peças de alumínio, zinco, aço inoxidável e magnésio, submetidos a forte stress mecânico.

Tentativas de deposição de camadas sucessivas ainda não deram os resultados esperados, diminuindo a resistência da camada de proteção. Mas os cientistas estão entusiasmados e acreditam que encontrar uma solução para essa restrição é uma questão de tempo. Principalmente pelas excelentes propriedades do novo revestimento, como resistência à corrosão e aderência às superfícies metálicas. Além de ser inteiramente não-tóxico.

A pesquisa foi apresentada durante a Conferência de Novas Aplicações das Modificações de Superfície, realizada na cidade de Chester, Inglaterra.

Ressonância Magnética

O imageamento por ressonância magnética, ou MRI, não apenas revolucionou a medicina e o diagnóstico e tratamento de diversas doenças, como também permitiu um novo patamar de pesquisas científicas, sobretudo no campo das neurociências.

E agora ele também poderá ocupar posição de destaque na química, na biologia, nas nanociências e em qualquer outro campo em que seja necessário criar imagens de amostras microscópicas.

Bobinas planares

A ressonância magnética utiliza campos magnéticos para criar imagens detalhadas dos tecidos humanos, permitindo a visualização de qualquer anormalidade. Mesmo útil e promissora em vários campos, sua resolução havia alcançado seus limites porque é muito difícil fabricar bobinas pequenas o suficiente para gerar campos magnéticos em escala microscópica.

A técnica atual envolve a criação de bobinas planares, que são montadas sobre biochips, em cujos microcanais as amostras a serem analisadas são inseridas no campo de ação dos campos magnéticos. Esta técnica, contudo, encontra seus limites ao redor dos 300 micrômetros, o que é muito grande para qualquer nanocientista.

A "sonda magnética", mostrando separadamente a bobina (abaixo) e o canal fluídico (acima).

Sonda magnética

O problema agora foi resolvido por pesquisadores da Universidade de Twente, na Holanda, que criaram uma nova geometria que integra a bobina com um canal fluídico de apenas 600 nanolitros de capacidade. O novo formato evita distorções no campo magnético e dá maior seletividade à análise, levando a resolução dos exames de ressonância magnética de fato para o nível molecular.

A nova "sonda magnética" poderá ser utilizada para analisar todas as substâncias intermediárias produzidas durante uma reação química, normalmente um processo extremamente rápido.

Processos metabólicos

Para testar o novo biochip magnético, os pesquisadores holandeses usaram sua nova sonda para elaborar um quadro extremamente detalhado dos processos metabólicos que ocorrem no fluido espinhal humano.

Outra grande vantagem desse exame mais preciso é que as amostras não precisam de nenhum pré-tratamento para serem analisadas. Isto permitirá a construção de um microssistema completo capaz de detectar, processar e analisar amostras brutas, como elas são utilizadas nos processos químicos que ocorrem no corpo humano, nos laboratórios e até na indústria química.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Compostos com Nomes Curiosos

Arsole

Não, não é um palavrão em inglês... o palavrão é Ass hole, enquanto que o nome da molécula é Arsole. É o equivalente arsênico do pirrol. E, ao contrário da crença popular, Ass, ops, Arsoles não são aromáticos!

Para quem quiser saber mais, ler
"Studies on the Chemistry of the Arsoles", G. Markl and H. Hauptmann, J. Organomet. Chem., 248 (1983) 269.

Bastardano

Uma molécula bastarda? Na verdade, sim... a incomum ponte etânica que a diferencia do noradamantano acabou lhe conferindo este nome: Bastardano, a criança indesejada...

Para quem quiser saber mais, ler
A. Nickon and E.F. Silversmith, 'Organic Chemistry: The Name Game', Pergamon, 1987

Megafone

Embora tenha um nome muito estranho, a molécula é relativamente ordinária. O nome deriva de sua origem: as raizes da planta Aniba megaphylla. Como ela é uma cetona (percebeu?), virou megafona, ou megaphone, em inglês..

Para quem quiser saber mais, ler
S.M. Kupchan et al, 'J.Org.Chem.', 43 (1987) 586


Putrescina, Cadaverina e Esperminidina

O cheiro da morte... uma boa definição para estas duas aminas: cadaverina e putrescina, que são produtos de decomposição de alguns amino ácidos encontrados em animais. São tóxicas e possuem um odor delicioso - para os urubus!
O odor do sêmen se deve à presença de outra amina - a espermidina!

Ácido Traumático

O nome deste composto vem do auto poder cicatrizante que o mesmo possui. É um hormônio vegetal, e há muito vem sendo utilizado devido à capacidade de acelerar a divisão celular das células injuriadas e reparar traumas.

Ácido Erótico

Não! Esta molécula não tem propriedades afrodisíacas!!! O nome vem de uma derivação de seu nome original: ácido orótico. Após sucessivos "enganos" na literatura química, este nome foi adotado como válido também! Para quem não sacou... é a vitamina B13!

Bis(pinacolato)diboro

Embora pareça, este não é um ingrediente da piñacolada. Este cocktail é preparado com suco de abacaxi, leite de coco e rum. Já o composto ao lado é um versátil reagente para a preparação de ésteres borônicos, diboração de olefinas e acoplamento de Suzuki.

Para saber mais, leia
J.Org. Chem. 60 (1995) 7508

Ácido Periódico
H5IO6

Cada ácido em seu devido tempo... este é per-iódico, devido ao número de oxidação do iodo no composto.

Psicose

Lembra da cena... a moça no chuveiro, a faca, o Bates Motel... nenhuma relação com o composto ao lado: o nome deste açúcar vem do antibiótico (de onde pode ser obtido) psicofurania. Outro nome é ribo-hexulose.

Ácido Cômico


O nome deste composto vem da planta de onde é obtido: Commiphora pyracanthoides, a planta de onde é extraído o óleo de mirra.

Nonanona




É uma cetona, com nove carbonos, certo?!

Luciferase


Se você está pensando que esta molécula tem algum parentesco com Lúcifer, está quase certo: esta enzima é a responsável pela clivagem da luciferina, seu substrato. Esta reação é a responsável pela luz dos vagalumes e de certos peixes - daí o nome.

Kunzita


Kunzita não é uma molécula: é um minério que leva este nome após o gemologista G.F. Kuntz tê-lo descrito em 1902.

Clitoriacetal


Acetal de... clitóris??? O que este composto tem de parecido com tão delicada parte do corpo feminino? Nada, é óbvio: o nome vem da planta de onde é obtido, a Clitoria macrophylla. Impressionante...

Vaginol


Não há como negar: o nome lembra, de fato, um das mais importantes órgãos humanos.
Entrento, dificilmente você encontrará esta substância neste órgão... e sim na planta Selinum vaginatum, de onde é obtido.

Anol


Anol é um outro nome para o composto 4-(1-propenil)-fenol.
Mais estranho que seu nome é o seu uso: como flavorizante na indústria de alimentos...

Pagodano


É, graças a Deus a moda do pagode, no Brasil, parece ter chegado ao fim... mas o que veio no seu lugar? Bonde do Tigrão???
Ainda bem que o pagodano, na verdade, se refere ao templo budista...

Olhem o site http://www.chm.bris.ac.uk/sillymolecules/sillymols.htm, lá tem uma lista quase infinita de nomes muito engraçados!! (em ingles)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Químico,Físico e Biologo

Havia um químico, um físico e um biólogo mineiros que foram à praia pela primeira vez.

Quando o físico olhou para o mar disse
"Gostaria de estudar a cinética dos fluídos" e entrou no mar e não voltou.

Depois o biólogo olhou para o mar e disse
"Gostaria de estudar a fauna e a flora marinha". Também entrou no mar e não voltou.

Por fim o químico ficou olhando algum tempo para o mar,
pegou seu caderninho de notas e escreveu "Físicos e Biólogos são solúveis em água do mar".

domingo, 21 de junho de 2009

A pílula do Amor

O que é preciso para viver um grande amor? Por que alguns relacionamentos duram semanas, e outros, uma vida inteira?

Imagine se dentro de alguns anos existisse um remédio em forma de comprimido ou inalável que pudesse salvar o relacionamento de um casal. Talvez isso seja possível, de acordo com os trabalhos do pesquisador americano Larry Young, que estuda as bases químicas de uma das mais intensas, complexas e frequentemente contraditórias emoções humanas: o amor.

Cientista da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), Young e sua equipe, em
alguma medida, consideram que o amor "pode ser comparado a uma droga, já que está relacionado com as reações químicas que ocorrem no corpo e afetam o comportamento ou suas funções".

O doutor esclarece que, embora poderiam ser colocadas algumas bases para uma hipotética "poção do amor", suas pesquisas não têm esse objetivo, mas "desentranhar muitos aspectos de certos transtornos, como o autismo, que afeta a capacidade de estabelecer relações sociais, estudando os fatores químicos envolvidos nas emoções". Seus estudos com ratos da pradaria - animais que são bons modelos para as relações humanas, já que formam casais para a vida toda e passam sua juventude juntos - mostraram que uma rápida dose do hormônio correto pode alterar radicalmente as relações destes roedores.

"Nos testes com os ratos, tomando uma fêmea, se ela for colocada junto com um macho e se injeta ocitocina em seu cérebro, o animal tentará se vincular rapidamente com o macho. Por outro lado, se forem retirados seus níveis naturais de ocitocina, a fêmea rejeita o macho", disse o especialista.

O hormônio da confiança

Está provado pelos cientistas que a ocitocina cumpre diversas funções nas relações e
reprodução humanas. Sua liberação durante o orgasmo exerce um potente bloqueio do estresse e também estimula a circulação do esperma e a contração da musculatura pélvica feminina. No parto, esta substância também faz com que o leite chegue aos seios da mãe e estimula o bebê a sugar o mamilo.

O contato do bebê com o mamilo do peito da mãe gera reações no cérebro da mulher que leva à secreção de ocitocina, o "hormônio da confiança", revelou um estudo internacional publicado na parte "Computational Biology" da revista "Public Library of Sciences".

"Este hormônio intervém nos laços sociais e trabalhistas, e nas relações em que uma pessoa cuida de outras. Nos animais, esta substância é responsável de desenvolver o vínculo entre a mãe e sua descendência", segundo Young, que também afirmou que este processo "ocorre do mesmo modo nos humanos".

Além da descoberta do especialista de que a ocitocina é a responsável por vincular os ratos da pradaria, outras pesquisas anteriores realizadas com humanos mostraram que "esta substância hormonal também aumenta a em relação a outras pessoas e a habilidade de compreender suas emoções", segundo o pesquisador americano.O doutor Young acredita também que esse hormônio "também intervém no fortalecimento dos vínculos entre as pessoas".

Se isso se confirmar, algum dia seria possível desenvolver afrodisíacos químicos que fariam com que nos apaixonássemos por uma pessoa ou que despertassem o interesse de outros em alguém, chegando a existir, inclusive, "antídotos contra amores inconvenientes". Uma pílula com esses efeitos provavelmente bateria todos os recordes de venda, certamente superiores às de muitos compostos farmacológicos para tratar uma doença, aliviar a dor ou prevenir um transtorno.

Por enquanto, essa "poção do amor" não chegou às farmácias, mas alguns empresários sonham com ela e, inclusive, já comercializaram através da internet produtos com aspecto de perfume que combinam a ocitocina com feromônios - hormônios associados à atração sexual nos animais - e que prometem aumentar as relações e encontros.Se algum dia fosse possível desenvolver um remédio deste tipo e complementando com uma terapia de casal, isso poderia ser proveitoso para casamentos em crise.

"Com um composto químico deste tipo, poderia se chegar a desenvolver uma 'prova do amor' para saber se duas pessoas são compatíveis para ter uma vida feliz em comum", disse o pesquisador.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Refrigerante à base de cola murcha os músculos

Bebida leva a perda de potássio, mineral envolvido nas contrações


Você consegue reduzir o açúcar, diminuir nas gorduras e até regular o horário das refeições. Para completar, vence a preguiça e começa a fazer exercícios, incluindo a musculação. Mas abandonar o refrigerante é tarefa quase impossível, e uma latinha é sua opção número para matar a sede. Pois saiba que, mesmo tomando as versões light ou zero, a bebida pode prejudicar e muito os resultados do seu treino.

Doses diárias de refrigerantes à base de cola fazem seus músculos murcharem, segundo uma pesquisa que acaba de ser publicada na revista de Prática Clínica, no Reino Unido. Segundo os médicos, isso acontece porque a bebida provoca a eliminação excessiva de potássio pelo organismo, mineral envolvido em todos os processos de contrações musculares.

O problema torna-se crônico quando o consumo atinge dois litros por dia. Nesses casos, os pacientes precisam de suplementação oral ou venosa para repor o mineral perdido, além de interromper totalmente a ingestão do refrigerante.

E não é só nos músculos que o prejuízo dos refrigerantes pode ser sentido:

Nos dentes: a bebida provoca o que os dentistas chamam de erosão ácida, ou seja, o desgaste dos minerais que compõem o esmalte dos dentes. "O refrigerante em excesso pode gerar muita sensibilidade, além de possibilitar fraturas, já que o dente fica mais fino e sem proteção", explica o dentista Lauro Delgado.

Na digestão: o refrigerante dilata seu estômago, fazendo você comer mais do que precisa se sentir satisfeito. Com o excesso, a digestão demora e a dieta acaba prejudicada. "As calorias dos refrigerantes são vazias e devem ser evitadas", afirma a nutricionista do MinhaVida, Roberta Stella.

No hálito: por aumentar a acidez do estômago, o refrigerante pode levar a gastrites e úlceras. Além da dor que essas doenças provocam, há o desconforto social de ter de conviver com o mau hálito.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Por que doce depois de escovar os dentes tem gosto ruim?

O principal suspeito para essa sensação atende por lauril sulfato de sódio, vulgo LSS, um composto presente em todas as pastas de dentes.

Esse detergente, responsável pela limpeza e espuma durante a escovação, impede temporariamente as substâncias que causam a sensação doce de interagir com os receptores de gosto. Ou seja, a língua recém-escovada que provar algo doce vai sentir só o que ele tiver de amargo, azedo e salgado. É um sabor incompleto, falsamente diet, porque o açúcar está ali, só não é sentido.

Além disso, por ser um detergente, o LSS também dissolveria os fosfolipídeos, responsáveis por conduzir o impulso nervoso das sensações – no caso, a de gosto.

Em defesa do LSS, pode-se dizer que o tempo de contato da substância com nossas papilas gustativas durante a escovação é muito curto, sua concentração é pequena e os receptores gustativos da língua estão constantemente se renovando.

“Não há estudos que provem definitivamente que o LSS tem mesmo esse efeito de `apagar o doce`”, afirma Jaime Cury, professor da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp. “Na pasta de dentes há outras substâncias, como os aromatizantes, que também atordoam os receptores de gosto.”

Substâncias da pasta de dentes podem confundir nossos receptores gustativos

Tudo indica que moléculas de lauril sulfato de sódio (LSS) “grudam” nos receptores gustativos e os impedem de enviar a sensação de “doce” ao cérebro.

O LSS também ataca um tipo de gordura presente na membrana celular, os fosfolipídeos, alterando a sensação do gosto.

Outras substâncias da pasta, como mentol ou eucaliptol, também podem alterar quimicamente os receptores, causando um tipo de curto-circuito.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Antimatéria

A primeira vez que uma antipartícula foi documentada, ocorre em 1932, pelo físico americano Carl Anderson. Ele detectou elétrons positivos.

Porém, não só os elétrons possuem sua versão transformista, mas todas as partículas - prótons, nêutrons e até seus constituintes, os quarks - possuíam antipartículas.

Matéria e antimatéria não podem coexistir no mesmo espaço pois se aniquilam mutuamente, transformando-se em energia (criando um fóton), para logo em seguida produzir um outro par matéria/antimatéria. Essa criação/aniquilamento da matéria no vácuo é a fonte da chamada “energia do vácuo”. A origem da antimatéria, assim como a da matéria, ainda é um mistério para a ciência.

Na década de 1930, descobriu-se que as unidades "básicas" da matéria(elétrons, prótons e nêutrons), já não eram tão básicas. Cada uma delas, se dividia em várias outras. Não sabemos até onde irá essa divisão, mas com o passar do tempo, mais e mais partículas (e antipartículas) vão sendo descobertas e moldando a teoria de criação do universo que conhecemos.
Exemplos de partículas e seus constituites:

1. Fótons

2. Léptons:

2.1 Elétron

2.2 Múon

2.3 Tau

2.4 Neutrinos: neutrino elétron, neutrino múon e neutrino tau

3. Hadríons:

3.1 Mésons

3.1.1 Píon: positivo, neutro e negativo

3.1.2 Káon: positivo e neutro

3.1.3 Eta

3.2 Bárions

3.2.1 Próton

3.2.2 Nêutron

3.2.3 Lambda

3.2.4 Sigma: positivo, neutro e negativo

3.2.5 Ksi: neutro e negativo

3.2.6 Ômega



Como esse é um assunto muito complexo e que rende muitas dúvidas e explicações, sugiro que os interessados em uma aprofundação no assunto leiam a reportagem da revista Superinteressante (Edição 261, Janeiro/2009) ou visitem a página a seguir: http://www.orion.med.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=13:revoquantica&catid=28:orion1&Itemid=28.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Experiências com Gelo

Tao ai algumas experiências legais de se fazer com gelo!











E tem esse povo sem noção brincando com Nitrogênio líquido...



O nitrogênio é um gás, que ao ser esfriado a uma temperatura igual ou menor a -195,8 °C muda para o estado líquido. A essa temperatura, se entra em contato com sua pele ela congelará de imediato, gerando uma reação similar ao que a aconteceu no filme "Exterminador do Futuro". O que acontece se jogarmos nitrogênio líquido em uma piscina e logo em seguida pularmos dentro dela? Nada. O nitrogênio líquido ao entrar em contato com a água que se encontra em uma temperatura maior do que a sua se evapora. No entanto esse vapor não é venenoso.

Clonagem criogênica

Pesquisadores japoneses (tinha q ser japonês, né não, os caras têm as manha) conseguiram reviver um camundongo que passou os últimos 16 anos congelado. O truque foi juntar a criogenia, que existe há várias décadas com as mais recentes pesquisas sobre clonagem.

Não foi bem uma ressurreição, os cientistas conseguiram extrair DNA do cérebro do rato e usaram esse material para criar uma cópia idêntica do animal. A grande novidade é que, pela primeira vez, a clonagem foi realizada com células congeladas (até então, acreditava-se que o frio estragava o DNA). Os cientistas acreditam que a nova técnica possa ser usada para ressuscitar animais desaparecidos há milhares de anos, como os mamutes (em 2007, na Sibéria, cientistas russos encontraram um filhote dessa espécie que estava congelado há 40mil anos).

"É possível usar recursos da clonagem para reviver animais e também fazer um banco genético com tecido congelado de espécies ameaçadas de extinção"

A descoberta animou as empresas e cientistas que já praticam a criogenia - no mundo há 176 pessoas congeladas em tanques de nitrogênio líquido.

Carro movido a AR


Nem hidrogênio nem eletricidade. Imagine um carro movido simplesmente a ar. Parece piada, mas é esse o combustível do AirPod, um pequeno veículo urbano desenvolvido pela empresa ZPM cuja sigla significa “Zero Pollution Motors” ou algo como a marca da poluição zero.

O conceito soa tão simples quanto genial: um compressor enche um reservatório de 175 litros em cerca de dois minutos e o AirPod, a partir daí, pode rodar até 220 km a uma velocidade máxima de 70 km/h. O ar é usado para mover um pistão com o mesmo mecanismo de um propulsor a explosão.

Claro, só não é uma tecnologia completamente limpa porque o tal compressor precisa de energia para inserir o ar no “tanque” do carro, mas o custo é infinitamente inferior a outras tecnologias.

Obviamente, ninguém espera ver esportivos rasgando as estradas com seus motores a ar, mas para algumas funções urbanas, a ideia parece viável, ainda mais agora com toda a pressão por veículos ecológicos.

O carro a ar não é um projeto tão novo quanto parece. Ele surgiu da mente do engenheiro francês Guy Negre, que trabalhou na Fórmula 1 nos anos 80. Ciente do futuro do seu projeto, ele pacientemente tem construído protótipos e apresentado sua ideia pelo mundo, inclusive no Brasil há alguns anos.

Sua empresa, a MDI, começou a ser viável quando a indiana Tata Motors decidiu investir na tecnologia, antevendo uma versão movida a ar do Nano, o carro mais barato do mundo.

Recentemente, a MDI criou a ZPM nos Estados Unidos com a intenção de lançar modelos a ar no país até 2011. O AirPod seria um dos primeiros carros do tipo a chegar ao mercado americano em versão para até quatro passageiros (três adultos e uma criança) ou de carga.

Segundo o presidente da ZPM, Shiva Vencat, um modelo mais avançado pode custar em torno de US$ 20 000, US$ 15 000 a menos que o Volt, o carro elétrico da Chevrolet.

Críticos do conceito dizem que, para andar em velocidades mais altas, ele precisa de um pequeno motor a gasolina para aquecer o ar e permitir um rendimento melhor. Também argumentam que o carro a ar gastaria seis vezes mais eletricidade para comprimir o ar que um veículo elétrico convencional.

Talvez o AirPod não seja uma ideia copiada por todas as marcas, mas, num futuro em que os carros usarão tecnologias mais diversificadas, seu espaço pode estar garantido, sobretudo nas grandes cidades.

terça-feira, 9 de junho de 2009

A Árvore Artificial

Cientistas americanos conseguiram criar a primeira árvore artificial do mundo. Ela não faz fotossíntese, não dá frutos, não cresce nem se parece com uma planta. É um humilde pedaço de hidrogel (mesmo material das lentes de contato) com apenas 5cm de altura e 1mm de espessura.

Mas ela consegue reproduzir um dos maiores milagres da natureza: a capacidade que as árvores têm de desafiar a Lei da Gravidade e fazer a água subir sozinha da raiz até suas folhas - sem gastar nenhuma energia com isso.

A tecnologia poderá ser usada em prédios (para que a água suba até os apartamentos sem gasto de energia), na descontaminação de solos poluídos e até em um novo tipo de usina hidrelétrica que não dependeria de rios e barragens para obter um fluxo de água - pois a árvore artificial faria o líquido subir sozinho.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

A embalagem muda o gosto da bebida?

Se você tem a sensação de que seu refrigerante favorito é melhor na garrafa de vidro do que na de plástico, fique tranquilo: não é frescura, mas um palpite cientificamente correto!
Apesar de o líquido que entra pelo gargalo ser o mesmo, o sabor é alterado por incovenientes de cada recipiente: polímeros da embalagem PET escapam para o líquido, e a latainha acelera a saída do gás, entre outros exemplos.



1. PET

Há componentes da embalagem - polímeros, micropartículas do plástico - que se desprendem da garrafa e se misturam com o líquido.





2. Latinha

Feita de alumínio, tem a vantagem de gelar mais fácil. Esse tiro, porém, pode sair pela culatra. Quando a temperatura se eleva, as substâncias voláteis na bebida se agitam mais. Saldo: o gás carbônico escapa mais rapidamente, alterando o sabor da bebida.


3. Vidro

Há motivos para a preferência: é um material impermeável e de grande inércia química, ou seja, demora anos para interagir com o conteúdo. Por ter um índice de porosidade inferior ao do alumínio e da PET, é bem mais eficiente na retenção do gás carbônico.


4. Máquina

Tem vezes que desce bem, tem vezes que desce bem mal. Isso ocorre porque o refrigerante de máquina tem gás carbônico e xarope vindos de fábrica, mas a água, fundamental no sabor da bebida, é filtrada no próprio estabelecimento. Se o encanamento não estiver 100%...
(Reportagem retirada da revista Superinteressante - Edição 266 - Junho/2009)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Prova Criativa

Pergunta feita pelo Professor Fernando, da matéria Termodinâmica, no curso de Engenharia Química da FATEC em sua prova final.

Este Professor é conhecido por fazer perguntas do tipo 'Por que os aviões voam?' Nos últimos exames, sua única questão nesta prova para a turma foi:

'O inferno é exotérmico ou endotérmico? Justifique sua resposta'

Vários alunos justificaram suas opiniões baseados na Lei de Boyle ou em alguma variante da mesma.

Um aluno, entretanto, escreveu o seguinte:

'Primeiramente, postulemos que o inferno exista e que esse é o lugar para onde vão algumas almas.

Agora postulemos que as almas existem; assim elas devem ter alguma massa e ocupam algum volume. Então um conjunto de almas também tem massa e também ocupa um certo volume. Então, a que taxa as almas estão se movendo para fora e a que taxa elas estão se movendo para dentro do inferno?

Podemos assumir seguramente que, uma vez que certa alma entra no inferno, ela nunca mais sai de lá. Logo, não há almas saindo.

Para as almas que entram no inferno, vamos dar uma olhada nas diferentes religiões que existem no mundo e no que pregam algumas delas hoje em dia.

Algumas dessas religiões pregam que se você não pertencer a ela, você vai para o inferno...

Se você descumprir algum dos 10 mandamentos ou se desagradar a Deus, você vai para o inferno.

Como há mais de uma religião desse tipo e as pessoas não possuem duas religiões, podemos projetar que todas as almas vão para o inferno.

A experiência mostra que poucos acatam os mandamentos.

Com as taxas de natalidade e mortalidade do jeito que estão, podemos esperar um crescimento exponencial das almas no inferno. Agora vamos olhar a taxa de mudança de volume no inferno.

A Lei de Boyle diz que para a temperatura e a pressão no inferno serem as mesmas, a relação entre a massa das almas e o volume do inferno deve ser constante. Existem, então, duas opções:

1) Se o inferno se expandir numa taxa menor do que a taxa com que as almas entram, então a temperatura e a pressão no inferno vão aumentar até ele explodir, portanto EXOTÉRMICO.

2) Se o inferno estiver se expandindo numa taxa maior do que a entrada de almas , então a temperatura e a pressão irão baixar até que o inferno se congele, portanto ENDOTÉRMICO.

Se nós aceitarmos o que a menina mais gostosa da FATEC me disse no primeiro ano: 'Só irei pra cama com você no dia que o inferno congelar' e, levando-se em conta que AINDA NÃO obtive sucesso na tentativa de ter relações amorosas com ela, então a opção 2 não é verdadeira.

Por isso, o inferno é exotérmico.'

O aluno Thiago Faria Lima tirou o único 10 da turma.

CONCLUSÕES:

1) 'A mente que se abre a uma nova idéia jamais volta ao seu tamanho original.' (Albert Einstein)

2) 'A imaginação é muito mais importante que o conhecimento.' (Albert Einstein)

3) 'Um raciocínio lógico leva você de A a B. Imaginação leva você a qualquer lugar que você quiser.' (Albert. Einstein)

Inauguração

Inauguração do Blog como exercício da matéria Introdução à Informática.